domingo, 28 de junho de 2009

BORANDÁ 2008 e 2009

Estas são algumas fotos do curso de:
Políticas Públicas em Juventude (BORANDÁ)
do Instituto Palulista de Juvenstude - IPJ.





Tema: Políticas Públicas em Juventude e
Comunicação Social 2009.



Descontração.




Tema: Políticas Públicas em Juventude e
Cultura 2008.




Segunda foto.

sábado, 27 de junho de 2009

Lula: Lei Azeredo é censura!

O presidente Lula entusiasmou o público do Fisl 10 ao manifestar-se publicamente contra o projeto de controle de crimes eletrônicos do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), durante discurso feito na sua primeira passagem pelo evento nesta sexta-feira, 26.

No nosso governo é proibido proibir. Considero esse projeto uma forma de censura”, afirmou o presidente, que era convidado pela organização para participar do Fisl desde que assumiu o cargo.

Lula, no entanto, não afirmou explícitamente a intenção de vetar o projeto de lei, medida pedida por manifestantes na platéia em uma faixa momentos antes do discurso.

A décima edição do Fórum de Software Livre destacou a sua oposição ao projeto de lei de Azeredo – que alguns militantes já batizaram de “AI-5 Digital” – colocando em todas as salas o slogan “Pela liberdade. Contra a vigilância e o controle da Internet” e convidando como destaque principal um dos fundadores do site de compartilhamento de torrents Pirate Bay, Peter Sunde.

Lula também deliciou a platéia provocando a Microsoft, ao lembrar as primeiras reuniões na Granja do Torto com a área de tecnologia do governo, elogiando o papel de Sérgio Amadeu, ex-presidente do ITI.

“Tinha quem defendia que nós deveríamos fazer a nossa receita e outros a mesmice de sempre”, comentou o presidente. “Prevaleceu o software livre e não precisamos mais comprar só aquilo que a Microsoft quer vender”, completou.

O presidente reconheceu ainda que a adoção de software livre não progrediu tanto como deveria, fato que atribuiu à exaustiva discussão interna do seu governo, que classificou como um “dos mais democráticos do mundo”.

Postado em: http://baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=3508379

Seminário "Propostas concretas para a democratização dos meios de comunicação"

O Portal Vermelho, de São Paulo, com apoio do Sindicato dos Engenheiros de SP e da Fundação Maurício Grabois, realizará nos dias 27 e 28 de junho o seminário “Propostas concretas para a democratização dos meios de comunicação”. A iniciativa visa contribuir na preparação da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. O objetivo é envolver mais pessoas neste processo de mobilização e contribuir na elaboração das propostas dos movimentos sociais.

O local do seminário é:

Auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo. Endereço:Rua Genebra, centro, ao lado da Câmara Municipal da capital paulista..
O prazo para inscrição é até dia 22 de junho, e a taxa de inscrição é R$ 50,00.

Mais informações:
Altamiro Borges - aaborges1@uol.com.br

Progromação do seminário para o dia 27 (sábado) :

Às 9h00: “O papel da mídia na atualidade”

- Venício de Lima – professor da UNB e autor do livro “Mídia: crise política e poder no Brasil”;

- Marcos Dantas – professor da PUC/RJ e autor do livro “Agenda democrática para as comunicações”;

- Altamiro Borges – diretor do Portal Vermelho e autor do livro “A ditadura da mídia”;

Às 14h00: “As mudanças legais na América Latina”

- Beto Almeida – integrante do comitê diretivo da Telesur;

- João Brant – integrante da comissão de auditória da radiodifusão do Equador e do Intervozes;

- Celso Augusto Schröder – presidente da Federação dos Jornalistas da América Latina e da FNDC;

Dia 28 de junho (domingo):

Às 9h00: “As propostas dos poderes Executivo e Legislativo”

- Tereza Cruvinel – presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC); (*)

- Luiza Erundina – deputada federal do PSB/SP;

- Cida Diogo – deputada federal do PT/RJ; (*)

- Manoela D’Ávila – deputada federal do PCdoB;

Às 14h00: “As propostas dos movimentos sociais brasileiros”

- Lucia Stumpf – presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE);

- Rachel Moreno – pesquisadora do Observatório da Mulher;

- Bia Barbosa – Coletivo Intervozes;

- Sérgio Murilo – presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj);

Post retirado do Comissão Nacional Pró-Conferência de Comunicação - http://proconferencia.org.br

E por falar em conferência...

Seguem alguns trechos do artigo da Elaine Tavares sobre a Conferência Nacional de Comunicação.

A íntegra pode ser lida na Adital:

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=39398

+ + +

Brasil - Ou inventamos, ou estamos perdidos!...

O Brasil viverá no mês de dezembro um momento que poderia ser histórico: a Conferência Nacional de Comunicação. O verbo no futuro do pretérito não é ao acaso. Digo poderia porque não creio que venha a ser. Esta conferência, desejo acalentado pelos movimentos sociais durante anos para reorganizar a comunicação no país, pode ser transformar num pastiche, numa farsa, ou ainda pior: num espaço de vitórias para a elite gangrenada do país.

Além de as organizações populares serem minoria na comissão formada para preparar o evento - o que significa que os poderosos é que darão o tom da coisa - ainda temos de engolir a ingerência estrangeira no processo. É, porque já circula pelos correios eletrônicos de todos os militantes que a nefasta Fundação Ford (braço armado de difusão da política e da ideologia estadunidense para os países que estão na periferia do capital) também estará envolvida no financiamento da Conferência.

Penso que se fôssemos depender apenas de nossa vontade esta Conferência poderia servir para fazer o país avançar no que diz respeito ao controle social dos meios e ao conteúdo, hoje completamente dominado pela mimese e pelo estrangeirismo. Programas imbecilizantes, novelas carregadas de ideologia, pouca produção local, sistema de redes que monopolizam a distribuição de conteúdo, oligopólios, são alguns dos nós que precisamos desatar.

Às gentes cabe aceitar, certo? Errado! Não precisamos aceitar isso. Temos todas as condições de fazer um grande e barulhento movimento para que a comunicação no Brasil seja coisa digna, sob o atento olhar da população que, por sua vez, possa influir de maneira total no processo, como protagonista e não como espectadora. Temos exemplos assim na América Latina. Mas, para isso, precisaremos entender que o primeiro passo é mudar a cara e o jeito de ser Estado.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Conferência Nacional de Comunicação – por um processo de baixo para cima!

Vejam trechos da entrevista do prof. Adilson Cabral Neto, autor de diversos livros sobre comunicação.

A íntegra está no site da Adital:

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=39222


IHU On-Line - De que forma as políticas de comunicação precisam ser abordadas nesta Conferência Nacional de Comunicação?

Adilson Cabral Neto - Essa Conferência será uma oportunidade para que setores da sociedade coloquem suas demandas, ou seja, ela não será a última. Não serão resolvidas todas as questões nela, mas será um princípio. Então, o primeiro entendimento é de que ela trará um espaço para a compreensão, pois as políticas precisam ser definidas numa base de acesso, de oportunidade de expressão dos diversos setores da sociedade. Isso não está acontecendo devido à regulação atual do setor, principalmente na área da comunicação comunitária e em função da concentração dos meios de comunicação de maior alcance. A idéia é que seja o início de um processo em que se estabeleça a compreensão mútua de que existe a necessidade de se colocar as políticas de comunicação em bases mais democráticas e acessíveis.

IHU On-Line - Como o senhor vê a participação da sociedade nos processos comunicacionais?

Adilson Cabral Neto - A sociedade, de modo geral, por conta até da própria natureza dos meios de comunicação concentrados no Brasil, não participa, porque simplesmente a mídia não fala de si própria. Então, a sociedade que se mobiliza pela comunicação é bastante restrita, porque tem uma compreensão diferente dos meios de comunicação que estão em voga.

IHU On-Line - Como o senhor analisa a existência de redes abertas e a criminalização, a partir do Projeto de Lei do senador Eduardo Azeredo, das várias práticas cotidianas no uso da internet?

Adilson Cabral Neto - Essa é uma questão bem válida para um espaço de visibilidade e encontro dessa sociedade, que se mobiliza por uma comunicação diferenciada dentro dos mais variados setores e se apropria da internet para oferecer suas interlocuções. No Brasil, está se colocando as questões de concepção da internet que nós esperamos ter nas bases da comunicação como direito humano. Ou seja, a internet é uma plataforma de encontro de grupos, organizações e movimentos e precisa ser entendida na lógica de uma tecnologia de informação e comunicação.

IHU On-Line - Quais são, hoje, os principais desafios da comunicação no Brasil?

Adilson Cabral Neto - O primeiro, por exemplo, é compreender o que significa o Estado, o mercado e a sociedade em termos de comunicação. O mercado é extremamente concentrado e permeado por pessoas que estão no Parlamento e até mesmo no governo. O Estado, de certa forma, assume seu papel de Poder Público, mas, ao mesmo tempo, invade um sistema público dentro de uma concepção autônoma de comunicação e que é apropriada pelo conjunto das comunidades e organizações da sociedade civil, na medida em que o sistema público de comunicação é assumido dentro do papel do Estado. Por sua vez, a sociedade é preterida. Na medida em que a comunicação é concentrada e ela não tem seus próprios meios de expressão, precisa fazer a muito custo, contra o mercado, valer os seus direitos a partir dos seus próprios meios.

Um segundo desafio, dentro dessa mesma lógica, é preparar o cenário de convergência tecnológica e a compreensão do que é essa presunção para a TV digital e para o Rádio digital. Com isso, precisamos entender com que base elas se darão e se essa nova plataforma irá contemplar uma complementaridade entre setores da sociedade através do sistema público. Além disso, é preciso que haja um desmonte do monopólio dessa concentração dos meios, abrindo a possibilidade de novos canais e novas formas de expressão. Então, a compreensão desse sistema de comunicação e o processo de digitalização são, hoje, os maiores desafios da comunicação.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ditadura midiática será discutida nos dias 27 e 28 de junho

Essa é direto do Blog do Azenha.

Quem quiser ver a íntegra e a programação do evento, está em

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ditadura-midiatica-sera-discutida-nos-dias-27-e-28/

O Portal Vermelho, com apoio do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo e da Fundação Maurício Grabois, realizará nos dias 27 e 28 de junho o seminário "Propostas concretas para a democratização dos meios de comunicação".

Daí a importância do seminário que discutirá, entre outras medidas: o enfrentamento da ditadura midiática; as experiências recentes em outros países do continente, que também padecem do mesmo mal; a criminalização pela mídia dos movimentos sociais e o ataque aos direitos trabalhistas; o fortalecimento da rede pública; a revisão dos critérios de concessão às empresas privadas; o incentivo às rádios comunitárias e aos veículos alternativos e à inclusão digital.

INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO

O seminário será realizado no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, na rua Genebra, ao o lado da Câmara Municipal da cidade de São Paulo.

As vagas são limitadas. As inscrições vão até dia 22 de junho. Devem feitas no banner do www.vermelho.org.br . Será cobrada uma taxa de R$50,00, para cobrir gastos com transporte e alimentação de palestrantes de outros estados. O pagamento pode ser feito no local do evento.

domingo, 14 de junho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

Nossas Fotos

Acesse as fotos do Grupo... Borandá http://picasaweb.google.com.br/borandaipj

Borandá: Segundo dia (12/06)

No segundo dia tivemos a presença do jornalista Sergio do Oboré que nos proporcionou discussões e provocou a nossa reflexão sobre os meios de comunicação que temos acesso.
Fizemos uma atividade em que teríamos que escolher 3 características que cada um acredita ser extremamente necessário e entre tantos, as que mais se destacaram foram: espírito coletivo,luta pela igualdade e transparência.
A partir desse levantamento escolhemos uma pessoa dentro do grupo que tinha essas caracteristicas e adivinhem...escolhemos o Vandeí. Este teria que escolher mais uma pessoa que para ele simbolizasse essas caracteristicas também e assim por diante. Foram por ordem: Raimundo, Camila, Anamélia e Marcio (que escolha, hein pessoal?!!! rs).
E então estes participaram de uma atividade em que o Vandei precisaria ler uma notícia no Jornal "Valor Econômico" que destaca uma notícia sobre o último acidente aéreo, guardar o maximo de informação possivel e passar esta informação (sem o jornal em mãos) ao Raimundo e este passaria a Camila e assim sucessivamente. Ao final de tudo vimos que mesmo os mais honestos, transparentes e confiáveis se confundiam, se acusavam e ninguem assumia que um não havia passado a informação correta e fidedignamente um ao outro.
E então o Sergio foi nos mostrando que precisamos anotar o máximo de informação possível, não confiar na memória e se organizar partindo da seguinte premissia:quem são nossos aliados, os neutros, os adversário e os inimigos(que se ocultam e não manifestam sua opinião).
Fizemos outro exercicio a partir dessas ideias que foi listar quais são os meios de comunicação que temos acesso e que podemos intervir e utilizar. E ai veio uma grande revelação...
O nosso potencial de comunicação é enorme, seja por sites, blog´s, jornais, lista de e-mail, revistas, radios comunitários e tantos outros meios. Somos capazes de agir, de articular, de organizar fortes discussões começando por estes meios que ja temos contato.
E o Sergio encerrou dizendo "não preciso nem dizer o potencial que tudo isso tem, né?!"
Muito do que se desenvolveu no segundo dia do Borandá partiu dessa descoberta... sobre o que podemos fazer para intervir e propor novas formas de comunicação, mais democraticas, participativas e igualitárias.
Fizemos reflexões sobre o que sentiamos até aquele dia, quais foram os destaques e quais as angustias, as perguntas que surgiam ou que continuaria até então..
Exercitamos nossa capacidade de articulação a partir de dois casos noticiados na grande midia: o caso Eloá e do jogador de futebol Richarlisson. E vimos mais uma vez que por mais que tenhamos boas ideias e vontade de articular, sempre nos faltam estratégias claras e bem definidas.
E ai o exercicio que o Sergio nos deu fica como dica: precisamos saber quais os meios que temos e quais as metas que queremos atingir, mas não adianta querer tudo de uma só vez, comece agora, mas comece com o pouco que você tem. Comunicação passa pelo coração, porque se a gente não quiser realmente alguma coisa, se não formos realmente apaixonados por ela, se não acreditamos no seu potencial, nunca sairemos do lugar!
Encerramos o dia assistindo ao documentário "A revolução não será televisionada" comentando sobre o Golpe de Estado que Hugo Chavez viveu em 2009 e por fim um outro filme "mais do mesmo" com Jim Carrey (Sim, senhor!), ja que a maioria dos participantes é solteira, mas faz parte do movimento dos auto-suficientes (Eu me amo, não me traio, me conheço, dificil DR comigo mesmo e...estaremos com namorado(a) no próximo Borandá, se assim Santo Antonio e Santo Expedito permitirem..rsrsrs)
Muitas discussões e reflexões marcaram esse dia, mas principalmente a certeza mais concreta de que nosso potencial de comunicação é capaz de transformação social..cabe agora mais do que nunca "botar a mão na massa"...mas isso é assunto para o terceiro dia.


Por Anamélia e Elaine

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Primeiro dia: JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO (Raquel e Barata - Ação Educativa)



COMENTÁRIOS:

"As pessoas vivem indiferentes á manipulação que sofrem das grandes mídias.
Que este Borandá seja a primeira semente para uma mudança de postura. Precisamos criar mais espaços em que as pessoas possam questionar essa situação."
CAMILA

"Ontem diferentemente do meu comum, por muito tempo me mantive quieta, pois quando calo é quando absorvo um todo. A palavra que definiu o dia foi: Conhecimento."
NAYARA

"Borandá... Vamos embora andar rumo á construção de uma nova história, partindo de uma comunicação mais positiva, usando dessas modernas ferramentas para alcance de um objetivo social para um todo."
PATRICIA