Políticas Públicas em Juventude (BORANDÁ)
do Instituto Palulista de Juvenstude - IPJ.
O presidente Lula entusiasmou o público do Fisl 10 ao manifestar-se publicamente contra o projeto de controle de crimes eletrônicos do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), durante discurso feito na sua primeira passagem pelo evento nesta sexta-feira, 26.
“No nosso governo é proibido proibir. Considero esse projeto uma forma de censura”, afirmou o presidente, que era convidado pela organização para participar do Fisl desde que assumiu o cargo.
Lula, no entanto, não afirmou explícitamente a intenção de vetar o projeto de lei, medida pedida por manifestantes na platéia em uma faixa momentos antes do discurso.
A décima edição do Fórum de Software Livre destacou a sua oposição ao projeto de lei de Azeredo – que alguns militantes já batizaram de “AI-5 Digital” – colocando em todas as salas o slogan “Pela liberdade. Contra a vigilância e o controle da Internet” e convidando como destaque principal um dos fundadores do site de compartilhamento de torrents Pirate Bay, Peter Sunde.
Lula também deliciou a platéia provocando a Microsoft, ao lembrar as primeiras reuniões na Granja do Torto com a área de tecnologia do governo, elogiando o papel de Sérgio Amadeu, ex-presidente do ITI.
“Tinha quem defendia que nós deveríamos fazer a nossa receita e outros a mesmice de sempre”, comentou o presidente. “Prevaleceu o software livre e não precisamos mais comprar só aquilo que a Microsoft quer vender”, completou.
O presidente reconheceu ainda que a adoção de software livre não progrediu tanto como deveria, fato que atribuiu à exaustiva discussão interna do seu governo, que classificou como um “dos mais democráticos do mundo”.
Postado em: http://baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=3508379
O Portal Vermelho, de São Paulo, com apoio do Sindicato dos Engenheiros de SP e da Fundação Maurício Grabois, realizará nos dias 27 e 28 de junho o seminário “Propostas concretas para a democratização dos meios de comunicação”. A iniciativa visa contribuir na preparação da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. O objetivo é envolver mais pessoas neste processo de mobilização e contribuir na elaboração das propostas dos movimentos sociais.
O local do seminário é:
Auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo. Endereço:Rua Genebra, centro, ao lado da Câmara Municipal da capital paulista..
O prazo para inscrição é até dia 22 de junho, e a taxa de inscrição é R$ 50,00.
Mais informações:
Altamiro Borges - aaborges1@uol.com.br
Progromação do seminário para o dia 27 (sábado) :
Às 9h00: “O papel da mídia na atualidade”
- Venício de Lima – professor da UNB e autor do livro “Mídia: crise política e poder no Brasil”;
- Marcos Dantas – professor da PUC/RJ e autor do livro “Agenda democrática para as comunicações”;
- Altamiro Borges – diretor do Portal Vermelho e autor do livro “A ditadura da mídia”;
Às 14h00: “As mudanças legais na América Latina”
- Beto Almeida – integrante do comitê diretivo da Telesur;
- João Brant – integrante da comissão de auditória da radiodifusão do Equador e do Intervozes;
- Celso Augusto Schröder – presidente da Federação dos Jornalistas da América Latina e da FNDC;
Dia 28 de junho (domingo):
Às 9h00: “As propostas dos poderes Executivo e Legislativo”
- Tereza Cruvinel – presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC); (*)
- Luiza Erundina – deputada federal do PSB/SP;
- Cida Diogo – deputada federal do PT/RJ; (*)
- Manoela D’Ávila – deputada federal do PCdoB;
Às 14h00: “As propostas dos movimentos sociais brasileiros”
- Lucia Stumpf – presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE);
- Rachel Moreno – pesquisadora do Observatório da Mulher;
- Bia Barbosa – Coletivo Intervozes;
- Sérgio Murilo – presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj);
Vejam trechos da entrevista do prof. Adilson Cabral Neto, autor de diversos livros sobre comunicação.
A íntegra está no site da Adital:
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=39222
IHU On-Line - De que forma as políticas de comunicação precisam ser abordadas nesta Conferência Nacional de Comunicação?
Adilson Cabral Neto - Essa Conferência será uma oportunidade para que setores da sociedade coloquem suas demandas, ou seja, ela não será a última. Não serão resolvidas todas as questões nela, mas será um princípio. Então, o primeiro entendimento é de que ela trará um espaço para a compreensão, pois as políticas precisam ser definidas numa base de acesso, de oportunidade de expressão dos diversos setores da sociedade. Isso não está acontecendo devido à regulação atual do setor, principalmente na área da comunicação comunitária e em função da concentração dos meios de comunicação de maior alcance. A idéia é que seja o início de um processo em que se estabeleça a compreensão mútua de que existe a necessidade de se colocar as políticas de comunicação em bases mais democráticas e acessíveis.
IHU On-Line - Como o senhor vê a participação da sociedade nos processos comunicacionais?
Adilson Cabral Neto - A sociedade, de modo geral, por conta até da própria natureza dos meios de comunicação concentrados no Brasil, não participa, porque simplesmente a mídia não fala de si própria. Então, a sociedade que se mobiliza pela comunicação é bastante restrita, porque tem uma compreensão diferente dos meios de comunicação que estão em voga.
IHU On-Line - Como o senhor analisa a existência de redes abertas e a criminalização, a partir do Projeto de Lei do senador Eduardo Azeredo, das várias práticas cotidianas no uso da internet?
Adilson Cabral Neto - Essa é uma questão bem válida para um espaço de visibilidade e encontro dessa sociedade, que se mobiliza por uma comunicação diferenciada dentro dos mais variados setores e se apropria da internet para oferecer suas interlocuções. No Brasil, está se colocando as questões de concepção da internet que nós esperamos ter nas bases da comunicação como direito humano. Ou seja, a internet é uma plataforma de encontro de grupos, organizações e movimentos e precisa ser entendida na lógica de uma tecnologia de informação e comunicação.
IHU On-Line - Quais são, hoje, os principais desafios da comunicação no Brasil?
Adilson Cabral Neto - O primeiro, por exemplo, é compreender o que significa o Estado, o mercado e a sociedade em termos de comunicação. O mercado é extremamente concentrado e permeado por pessoas que estão no Parlamento e até mesmo no governo. O Estado, de certa forma, assume seu papel de Poder Público, mas, ao mesmo tempo, invade um sistema público dentro de uma concepção autônoma de comunicação e que é apropriada pelo conjunto das comunidades e organizações da sociedade civil, na medida em que o sistema público de comunicação é assumido dentro do papel do Estado. Por sua vez, a sociedade é preterida. Na medida em que a comunicação é concentrada e ela não tem seus próprios meios de expressão, precisa fazer a muito custo, contra o mercado, valer os seus direitos a partir dos seus próprios meios.
Essa é direto do Blog do Azenha.
Quem quiser ver a íntegra e a programação do evento, está em
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ditadura-midiatica-sera-discutida-nos-dias-27-e-28/
O Portal Vermelho, com apoio do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo e da Fundação Maurício Grabois, realizará nos dias 27 e 28 de junho o seminário "Propostas concretas para a democratização dos meios de comunicação".
INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO
O seminário será realizado no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, na rua Genebra, ao o lado da Câmara Municipal da cidade de São Paulo.